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G20 acaba com fiasco brasileiro patrocinado por Bolsonaro

Bolsonaro aparece cada vez mais isolado no mundo
Foto: Jorge Silva (Reuters)

O encontro das 20 nações mais ricas do planeta, G20, acabou neste domingo (31) sem os resultados esperados a cerca de medidas contra o “aquecimento global” e com o uma participação das mais constrangedoras para o Brasil, patrocinada pelo presidente Jair Bolsonro (sem partido).

Tudo começou com o mandatário comendo pizza apenas com sua delegação, mas sozinhos na noite de sexta-feira (29), enquanto os representantes de outros países já se encontravam.

Bolsonaro come Pizza na Itália
Foto: Reprodução (Correio Brasiliense / Foco do Brasil)

No sábado (30), deslocado no meio de estadistas, independente deles serem bons ou ruins, o brasileiro confundiu o ambiente de diplomacia internacional com o “cercadinho” onde ficam seus apoiadores fanáticos na saída do Palácio da Alvorada.

Como no Brasil, Bolsonaro mentiu, foi deselegante, atacou a imprensa, subestimou a inteligência dos poucos que lhe deram ouvidos e fez o Brasil perder mais oportunidades com seu perfil pouco atrativo.

Numa das raras vezes que foi ouvido por alguém, fora dos protocolos oficiais, o brasileiro mentiu para o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acusado de estar desmontando a democracia em seu país.

Bolsonaro mente para o presidente turco durante encontro do G20
Foto: Reprodução (UOL)

Ao turco, Bolsonaro disse que a economia brasileira “está voltando forte”, que a “imprensa (está) como sempre atacando” e chamou a Petrobras, uma das maiores companhias mundiais do ramo e a maior do país, de “problema”.

Como se lá fosse cá, onde a claque bolsonarista desconhece o fato de que a moeda brasileira é a mais desvalorizada do bloco frente ao Dólar nos últimos anos, que o Brasil atualmente tem a maior inflação entre os países do grupo e que o mundo inteiro está prontinho para comprar companhia petrolífera verde e amarela.

Antes disso, Bolsonaro ignorou a presença de Olaf Scholz, recentemente eleito o primeiro-ministro da Alemanha, um dos principais parceiros econômicos do Brasil.

Provavelmente o presidente brasileiro não tenha se preparado para o encontro e não sabia quem era aquele, que saiu de perto e foi falar com os primeiros-ministros Boris Johnson (Reino Unido), Justin Trudeau (Canadá) e Modi Narendra (Índia).

Em entrevista à jornalistas italianos no mesmo dia, Bolsonaro voltou a desenhar uma realidade paralela, disse que o mercado é “nervosinho” e “atrapalha o Brasil em tudo” e que não influenciou a economia negativamente.

Não imaginou que os entrevistadores de lá tiveram acesso às notícias de seus ataques às instituições e ameaças de golpe que desvalorizaram o Real e influenciaram na carestia dos preços.

Jé neste domingo (31), Bolsonaro teve uma agenda completamente livre, enquanto os outros líderes continuaram com os encontros bilaterais, buscando soluções e parcerias. O Brasileiro não participou nem mesmo do ato simbólico onde os mandatários jogaram uma moeda para fazer seus pedidos na “Fontana di Trevi”.

Ainda não foram divulgados os valores, mas toda essa produtividade baixo de zero foi custeada pelos cofres públicos brasileiros, abastecidos pelos cidadãos pagadores de impostos.

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