Ao lado da deputada Leda Borges (PSDB), do prefeito Pábio Mossoró e do presidente da Câmara Municipal que representou os vereadores, Alceu Gomes, o Ministro das Cidades, Alexandre Baldy (PP), veio à Valparaíso formalizar o que pode ser considerado como pontapé inicial para a execução das obras previstas no PAC Anhanguera.
O Anhanguera é um dos bairros com maior densidade demográfica de Valparaíso, nascido numa época em que não haviam contrapartidas obrigatórias das construtoras previstas em Lei e por isso e outros cresceu sem o básico de infraestrutura.
A anos o bairro sofre com a falta de condições mínimas, sempre agravada no período de chuva, que quando vem transforma as ruas em verdadeiras corredeiras e quando se vai embora deixa o caos em forma de buracos e valas.
O PAC Anhanguera de R$ 116 Milhões é unanimemente considerado a única salvação daquele bairro que precisa de tantas obras e obras tão profundas, que o orçamento municipal jamais comportaria.
A assinatura desta terça-feira, 27/03, trata-se do convênio de R$ 1,3 Milhões para a elaboração do projeto executivo que libera o restante do orçamento. Agora a contratação desse projeto deve ser licitada e entregue à Caixa Econômica Federal. Só depois desses passos obrigatórios que os moradores vão ver tratores e homens trabalhando nas ruas.
Histórico do PAC Anhanguera desde a assinatura de intenção em 2012:
O bairro Anhanguera, setores A, B e C, foi criado entre 2006 e 2008, começou com o fracionamento de uma chácara em lotes residenciais e depois em uma série de condomínios que tornaram a região, ainda sem preparo, densa demograficamente.
Quando assumiu a gestão da cidade, a então prefeita Leda Borges ainda conseguiu paralisar as obras no bairro por seis meses, porém os condomínios já haviam sido criados e observando a oportunidade, antes de finalizar seu mandato em 2012, protocolou junto ao Ministério das Cidades a intenção do PAC Anhanguera.
Somente em 2014, com dois anos de atraso, a ex-prefeita Lucimar (PT) encaminhou o projeto inicial para o Ministério e não conseguiu executar o convênio de R$ 2 Milhões para a elaboração do projeto executivo, o que está sendo feito agora.
Em 2017, após terem assumido a administração da cidade, o Prefeito Pábio Mossoró e os vereadores da base, Alceu, Ferreira, Zeca, Elenir, Brandão, Maria Neide, Flávio Lopes, Zé Antônio, Paulo Baiano (suplente) e Maria do Monte iniciaram uma peregrinação no Ministério das Cidades, à época comandado por Bruno Araújo (PSDB).
Neste momento foram constatadas as inconformidades no projeto de 2014 que demandou uma readequação de praticamente 100% da intenção, por isso somente em 29 de dezembro de 2017 as correções foram definitivamente entregues, agora para o ministro goiano que assumiu a pasta em 22 de novembro, Alexandre Baldy (PP).
Com as correções feitas, ficou melhor demarcado o que era parte integrante do projeto, foi onde a deputada Leda Borges entrou no processo com mais afinco e envolveu o governador Marconi Perillo, que por sua vez determinou à Saneago a elaboração e execução do projeto da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), nesse momento bem definida como contrapartida.
Alinhado com o governador Marconi Perillo, trazido ao processo pela deputada Leda Borges, e com o prefeito Pábio Mossoró, o ministro Baldy acelerou os trâmites para que esse momento fosse possível antes do prazo limite, 07 de abril, dele deixar o ministério e ser candidato nas eleições de 2018.