Em busca da recomposição de sua imagem e desfazer a impressão de que não estaria contando com um apoio tão amplo assim para a reeleição, causado pelas manifestações contra seu governo, o presidente Jair Bolsonaro organizou mais uma “motociata”, desta vez em São Paulo.
O governo paulista calcula uma despesa de R$ 1,2 milhão de recursos públicos para garantir a segurança dos cerca de 12 mil motociclistas participantes e de todo o entorno do percurso feito por eles.
Ao todo a pré-campanha antecipada de Bolsonaro mobilizou 6,3 mil policiais paulistas neste sábado, na operação que contou também com 5 aeronaves, 10 drones e 600 viaturas.
Dos mais de 6 mil policiais escalados, 1.433 atuaram exclusivamente nas medidas relacionadas ao deslocamento dos manifestantes nos 129 km do trajeto. Foram empregados policiais de batalhões territoriais e especializados, como Baep, Choque, Trânsito, Rodoviária e Comando de Aviação da PM, Canil, além de equipes do Corpo de Bombeiros e do Resgate.
Todo ato foi monitorado pelo sistema Olho de Águia, por meio de câmeras fixas móveis, motolink e bodycams.
O governo paulista autuou o presidente Bolsonaro, a deputada federal Carla Zambelli (PSL), o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o deputado Coronel Tadeu e o ministro Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia, por não terem usado máscaras em locais obrigatórios pelas medidas de combate à pandemia do novo coronavírus.