Deputado licenciado, do Brasil, tenta incluir o ministro do STF, Gilmar Mendes, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, em sanções norte-americanas, usando a Lei Magnitsky como arma de coação contra o judiciário brasileiro.

A suposta tentativa de Eduardo Bolsonaro de levar o nome do ministro Gilmar Mendes e do presidente do Congresso Nacional, Senador Davi Alcolumbre, ao radar de sanções dos Estados Unidos seria um gesto simbólico do tão longe o clã Bolsonado pode ir para livra o patriarca da cadeia. O ex-presidente Jair Bolsonaro réu no processo que julga uma trama de golpe de estado que pretendia mantê-lo no poder após a derrota nas eleições de 2022.
Segundo aliados, o movimento de radicalização de Eduardo Bolsonaro será tema de agendas em Washington, com a expectativa de que o governo de Donald Trump adote a Lei Magnitsky novamente, como ferramenta de pressão política contra a Suprema Corte Brasileira.
Os alvos declarados são dois personagens centrais do tabuleiro institucional brasileiro: Gilmar Mendes, ministro que, mesmo admitindo “excessos”, manteve seu apoio a Alexandre de Moraes, e Davi Alcolumbre, que se recusou a abrir processo de impeachment contra o ministro relator do processo do Golpe de Estado no STF, ignorando as chantagens da oposição.
Para Eduardo e seu grupo, ambos se tornaram “protetores” do ministro do STF e, portanto, passíveis de punição.
Traição à pátria
Ao buscar apoio externo para enquadrar autoridades brasileiras, Eduardo Bolsonaro coloca em xeque a própria soberania do país, assumindo um jogo político arriscado, em que a diplomacia é usada como arma e o desgaste institucional, difícil de ser contido e mais fácil de ser aprofundado, podendo gerar prejuízos para grande camada da população.