Márcio Rogério Gomes, dono do Instituto IPOP, foi preso preventivamente na manhã de sábado (19), em Goiânia.
O IPOP é investigado pelo Ministério Público de Goiás por produzir 349 pesquisas eleitorais fraudadas durante a pré-campanha e campanha eleitoral de 2020 em Goiás. Uma delas foi realizada em Valparaíso, beneficiando o então candidato à reeleição Pábio Mossoró (MDB).
A prisão ocorreu após decisão do juiz da 123ª zona eleitoral de Alvorada do Norte, Pedro Henrique Guarda Dias, que acolheu a sustentação do Ministério Público, apontando o risco de fuga de Márcio Rogério Momes, classificado como chefe da associação criminosa.
No dia 11 de dezembro o Ministério já havia solicitado novas quebras de sigilo telefônico e incluiu Lúcia Fernandes Pacheco Pires, esposa de Márcio, a enteada, Priscila Pacheco Pires e os prefeitos de Alvorada do Norte, Iolanda Holiceni, de Buritinópolis, Ana Paula Soares, de Damianópolis, Gilmar José Ferreira e de Mambaí, Joaquim Barbosa na denúncia.
Além de Valparaíso de Goiás, com uma pesquisa favorecendo o prefeito Pábio Mossoró e a vice Zeli Fritscher, outros 348 levantamentos considerados fraudados foram feitos pela IPOP em 196, dos 246, municípios goianos.
Veja a lista de cidades goianas onde, segundo o Ministério Público, o instituto fraudou pesquisar eleitorais: