O dólar fechou a semana cotado em R$ 5,4618 na sexta-feira (5), registrando uma queda de 0,46% em relação ao dia anterior, quando a moeda norte-americana fechou em R$ 5,4869.
Durante último dia útil da semana, o dólar atingiu a mínima de R$ 5,4588. Esse índice trouxe alívio para o Palácio do Planalto após ‘bandeira branca’ ter sido levantada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No acumulado da semana, a queda foi de 2,27%, mesma porcentagem registrada no início de julho. No entanto, desde o início do ano, a moeda teve um aumento de 12,56%.
O principal índice da Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa, teve um crescimento de 0,082%, fechando o dia com 126.251 pontos.
Na quinta-feira (4), o índice havia registrado 126.164 pontos. Na semana, o Ibovespa apresentou uma alta de 1,82%, mesma porcentagem de aumento registrada no início de julho. No entanto, no acumulado do ano, o índice ainda mostra uma queda de 5,98%.
A recente queda do dólar pode ser atribuída a vários fatores. O mercado financeiro ficou satisfeito com o anúncio do governo federal de cortar R$ 25 bilhões em despesas.
Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demonstrou compromisso com o arcabouço fiscal, mantendo a meta de atingir o déficit zero em 2025.
Desde maio, havia uma desconfiança entre investidores de que o presidente poderia mudar a política econômica, o que gerou pressão sobre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Nos últimos dias, Lula criticou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, contribuindo para a alta do dólar. No entanto, com a “bandeira branca” levantada pelo governo, a moeda norte-americana registrou uma forte queda entre ontem e hoje.
Fator internacional
Outro fator que influenciou a queda do dólar foi o relatório de emprego payroll nos Estados Unidos, que serve como um guia para a política monetária do Banco Central norte-americano. O documento trás uma expectativa de um breve corte nas taxas de juros no país devido ao controle da inflação.