A deputada federal Lêda Borges (PSDB-GO) usou as redes sociais para comemorar o início do conjunto de obras de infraestrutura no Setor de Chácaras Anhanguera, em Valparaíso de Goiás.
O parlamentar é responsável pela captação do recurso total de R$ 116 milhões, ainda em 2012, quando era prefeita da cidade, num montante que resolveria os problemas de falta de infraestrutura do bairro mais adensado do município, irradiando problemas para toda a cidade, principalmente em períodos de chuva.
A ordem de serviço, em um investimento inicial de R$ 80 milhões, foi assinada nesta quarta-feira (30) com a presença do ministro das cidades Renan Filho e do prefeito Marcus Vinícius, ambos do MDB, além de outras autoridades.
"Nós estamos aqui hoje com o sentimento de gratidão, de acreditar sempre, porque hoje nós assinaremos a ordem de início das obras do PAC Anhanguera com a presença do ministro Jader Filho", disse a deputada em um vídeo compartilhado em suas redes sociais.
"Para mim é muito importante, porque depois de longos 13 anos, quando eu era prefeita, nós capitamos esse recurso e de lá para cá nós fomos sempre acreditando nesse processo de realização do PAC Anhanguera e hoje isso se tornará realidade", continuou Lêda Borges, que lembrou ter sido a executora de outros três PACs, da Guaira, do Carneiros e do início do Parque Marajó.
História do PAC Anhanguera :
O bairro Anhanguera foi criado entre 2006 e 2008 com o fracionamento de uma chácara em lotes residenciais e depois em uma série de condomínios que tornaram a região na mais adensada do município.
Quando assumiu a gestão da cidade, a então prefeita Leda Borges paralisou as obras no bairro por seis meses, para que fossem estabelecidos os aparelhos públicos necessários ao atendimento dos novos moradores, porém os condomínios já haviam sido aprovados na Câmara Municipal e, por força da Lei, foram liberados. Observando a oportunidade, dada a experiência de outros PACs executados, antes de finalizar seu mandato em 2012, realizou junto ao Ministério das Cidades a intenção do PAC Anhanguera.
Após a intenção, somente em 2015, portanto com três anos de atraso, a ex-prefeita Lucimar (PT) encaminhou a formalização inicial junto ao Ministério, mas não teria dado andamento no projeto executivo.
Em 2017, a já deputada estadual Lêda Borges liderou um esforço conjunto com autoridades locais, como o então secretário municipal de infraestrutura, Antônio Reis, uma articulação no Ministério das Cidades, à época comandado por Bruno Araújo (PSDB), que viabilizou a prorrogação do prazo para o início da execução do PAC.
Neste momento foram constatadas inconformidades na formalização de 2015 que demandou uma readequação de praticamente 100% da intenção, por isso somente em 29 de dezembro de 2017 as correções foram definitivamente entregues, agora para o ministro goiano que assumiu a pasta em 22 de novembro, Alexandre Baldy (PP).
Com as correções, foram demarcadas as partes integrantes do projeto e as contrapartidas, onde Leda Borges foi novamente acionada para viabilizar a construção Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Santa Maria junto ao Governo Estadual, via Saneago.
Vencida a etapa da definição de quem assumiria a contrapartida do Projeto e os trâmites seguintes, noutra articulação da parlamentar valparaisense, em 27 de março de 2018 ministro Alexandre Baldy liberou o primeiro recurso do PAC, mais de R$ 1,3 milhão, para a contratação do projeto executivo da obra, o que levou cinco anos para ser concluído.
Mais recentemente, já como deputada federal, Lêda Borges articulou a inclusão do do Projeto do Anhanguera no PAC3.
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