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Correção salarial – Proposta do prefeito Pábio Mossoró é considerado um ‘golpe’ por servidores da educação

Os Trabalhadores da rede pública municipal de educação de Valparaíso de Goiás reagiram nesta quarta-feira (09) contra o projeto de correção salarial enviado pelo prefeito Pábio Mossoró (MDB) ao legislativo para aprovação dos vereadores.

Cerca de 100 trabalhadores protestaram na Câmara Municipal, contra o que chamaram de “golpe“.

Servidores da educação protestam contra a proposta de correção salarial apresentada pelo governo Pábio Mossoró em Valparaíso de Goiás / Foto: Reprodução (Prof. Jean Mourão)

"Isso é um 'golpe' na categoria. O prefeito misturou data-base com o piso salarial do magistério e está concedendo uma correção salarial de apenas parte de um dos índices", disse o professor Jean Mourão.

Em resumo, o Projeto de Lei apresentado por por Mossoró concede 10,6% de reajuste referente a data-base, após dois anos de congelamento, e apenas 7,95% dos 33,23% de aumento do piso salarial do magistério, determinado pelo Governo Federal.

Sobre esse segundo índice, de acordo com alguns professores, a própria secretária municipal de educação, Rudilene Nobre, teria adiantado numa convenção, que a correção seria de cerca de 19%, só para equiparar a pior remuneração da categoria com o novo piso.

A pedida inicial feita pelo SINDSEPEM/VAL, entidade sindical que representa os servidores públicos do município, era de 15% referente a data-base, representando apenas as perdas inflacionárias dos dois últimos anos de congelamento, e os 33,24% determinados pela União para o piso salarial do magistério.

"Isso foi o ponto de partida para negociação da categoria com o governo, uma negociação que nem existiu porque o prefeito se nega a sentar conosco para fazer alguma proposta minimamente descente", disse Jean Mourão que completou:

"Além do congelamento dos salários durante dois anos de inflação alta, a gente vem de um aumento de 30% na nossa contribuição previdenciária, implementado pelo prefeito reeleito com o discurso de que estava tudo bem com as finanças do município. Os servidores não só não tiveram reajuste esses anos, como também tiveram perdas significativas".

Sem acordo, os trabalhadores da educação decidiram fazer uma redução no horário de trabalho, que chamaram de “Operação Tartaruga“, até a sexta-feira (11), quando têm uma nova assembleia para a decidir sobre uma possível deflagração de greve geral.

Veja na íntegra o Projeto de Lei proposto pelo poder executivo para corrigir os salários dos servidores em Valparaíso de Goiás:

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