O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin participou por videoconferência, pois foi diagnosticado com Covid-19, do lançamento da pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, de quem será vice, neste sábado (7).
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Foto: Reprodução do Youtube
"Estou triste de não poder estar aí. Como tantos brasileiros, fui diagnosticado com covid, mas não fui pego desprevenido. Graças às vacinas e ao SUS, tenho apenas sintomas leves"
, iniciou o discurso.
Alckmin citou várias vezes o fato de ter sido adversário político de Lula no passado, mas que isso não tem peso no presente. "Pensemos nas disputas do passado e pensamos na união de hoje. O que mais importa? Eu lhes respondo: aquilo que o Brasil precisa. O país sobrevive aos mais desastroso e cruel governo da história"
, criticou ainda, citando o governo Bolsonaro: "Hipócrita no combate à corrupção, despreparado na economia, ineficiente administrativamente e socialmente injusto e irresponsável"
, completou.
“Número diferentes quando somados não diminuem de valor. Pelo contrário, elevam sua grandeza. Essa lógica aplica-se também à política"
, acrescentou, pontuando que a defesa da democracia é mais urgente do que as disputas.
"Quando o presidente Lula me estendeu a mão, vi nesse gesto muito mais do que um sinal de reconciliação entre dois adversários históricos. Vi, na verdade, um chamado para a razão"
, afirmou.
Geraldo Alckmin ainda brincou com piadas sobre a inusitada parceria política com Lula. "Mesmo que muitos discordem, acredito que lula é um prato que cai bem com chuchu, acho que ainda se tornará um hit da nossa culinária"
, riu.
O ex-governador também afirmou que será um “parceiro leal“, compromissado com um Brasil "socialmente mais justo, economicamente mais forte, ambientalmente mais responsável e internacionalmente mais responsável"
.
No fim, Alckmin classificou Lula como “a via única da esperança” e que, sem o petista, não haverá alternância de poder. "Sem essa alternância, não haverá garantias para a nossa democracia".