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Cláudio Castro recua nas críticas, elogia Polícia Federal e fala em integração com governo federal

Governador voltou atrás nas declarações e destacou “grande vontade de colaboração” da PF

Ministro da justiça do Brasil, Ricardo Lewandowski, e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) em entrevista coletiva após a Megaoperação contra o Comando Vermelho/ Foto: Reprodução (Valor Econômico – Grupo Globo)

Um dia após acusar o governo federal de faltar com apoio para a operação mais letal da história do Rio de Janeiro, com 132 mortos nos Complexos da Penha e do Alemão, o governador Cláudio Castro (PL) mudou o tom e elogiou a Polícia Federal (PF) pela cooperação com o estado.

As declarações foram feitas nesta quarta-feira (29), após reunião com o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que esteve no Rio para tratar da crise de segurança no estado.

"Eu tenho que fazer uma justiça aqui. […] A vontade da PF é muito grande de colaborar conosco", afirmou Castro.

Na terça-feira, o governador havia responsabilizado a União pela falta de apoio em ações de combate ao Comando Vermelho (CV). O discurso desta quarta, porém, foi marcado por um tom conciliador e por apelos à integração entre as forças federais e estaduais.

"Independente de erros ou acertos, nós saímos daqui hoje com uma oportunidade. Temos como farol hoje a decisão da ADPF 635, que nos obriga, no sentido positivo, a essa integração. Todos nós temos o mesmo objetivo, que é dar segurança pública às pessoas. Fiquei feliz em compreender do ministro e sua equipe a mesma lógica que nós temos: que o problema da segurança pública, apesar de ser do país inteiro, é transnacional", disse o mandatário

O governador destacou ainda que o Rio é um “epicentro” da crise de segurança pública nacional e deve receber atenção diferenciada.

Após o encontro, Ricardo Lewandowski classificou a conversa como “extremamente proveitosa” e anunciou uma série de medidas emergenciais de apoio ao estado.

"Depois de tomar conhecimento do que ocorria, nós podemos apresentar ao Presidente da República os dados necessários para que ele tomasse algumas decisões. Uma delas foi a determinação que a cúpula do Ministério da Justiça viesse aqui ao Rio de Janeiro se colocar à disposição do governador", disse o ministro.

Segundo Lewandowski, o governo federal colocou vagas em presídios federais de segurança máxima à disposição do estado para transferir lideranças do crime organizado, além de enviar peritos criminais, médicos legistas, odontólogos e oferecer acesso a bancos de dados de DNA e balística.

"Dentro do possível, vamos cooperar com o Estado do Rio de Janeiro para superarmos o mais rapidamente essa crise de segurança", afirmou. "Vamos intensificar as atuações de inteligência, sobretudo para a descapitalização do crime".

O ministro anunciou ainda a criação de um escritório emergencial de segurança pública, que funcionará de forma temporária, mas servirá de base para medidas de longo prazo.

"Este é um embrião daquilo que queremos criar com a PEC da segurança pública que está sendo discutida no Congresso", completou.

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