O Botafogo venceu o Atlético-MG por 3 a 1, neste sábado (30), no estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, na Argentina, e se sagrou campeão da Libertadores pela primeira vez. Mesmo com um jogador a menos desde o primeiro minuto, o Glorioso contou com o brilho de Luiz Henrique, que marcou o primeiro gol e sofreu o pênalti que originou o segundo.
Logo aos 30 segundos de jogo, Gregore deu entrada dura em Fausto Vera, recebeu cartão vermelho e deixou o Botafogo com um jogador a menos. O técnico Artur Jorge mandou Danilo Barbosa aquecer para reforçar o setor defensivo, mas viu o Botafogo compactar suas linhas rapidamente e se defender bem. Assim, preferiu não mexer no time.
Após segurar a pressão do Galo por 30 minutos, o Botafogo se lançou ao ataque e rapidamente chegou ao gol com Luiz Henrique. Aos 39 minutos, Luiz Henrique pressionou a saída de bola de Arana e foi derrubado pelo goleiro Everson na entrada da área. O árbitro Facundo Tello mandou o jogo seguir, mas o VAR chamou e o pênalti foi marcado.
Alex Telles deslocou Everson na batida e ampliou para o Glorioso: 2 a 0.
Com um minuto e meio da segunda etapa, Hulk cobrou escanteio pelo lado esquerdo e encontrou Vargas na marca do pênalti. O chileno, que havia entrado no intervalo, cabeceou firme, no ângulo direito de John e diminuiu para o Atlético.
O Galo seguiu pressionando e teve boa chance com Hulk aos 16 minutos, mas parou em boa defesa de John. A pressão seguiu e Vargas teve duas chances incríveis seguidas aos 41 minutos, mas perdeu as duas.
No último minuto da partida, Júnior Santos ainda fez grande jogada pelo lado direito do ataque, marcou o terceiro do Botafogo e decretou o título mais importante da história do time carioca.