Isolado mundialmente, o presidente Jair Bolsonaro (PL) viaja nesta segunda-feira (14) à Rússia para participar de um encontro com o presidente Vladimir Putin com o pretexto de discutir questões relativas ao agronegócio e outras relações comerciais.
O encontro chegou a ser questionado por ministros do governo por ocorrer em um momento sensível para a geopolítica da região, pois a Rússia é acusada por países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de se organizar para atacar a Ucrânia, que tem, ou ao menos tinha, a intenção de entrar no grupo, na sua maioria composto por países aliados dos Estados Unidos.
O Kremlin nega as intenções, mas exige dos Estados Unidos e aliados que limitem as atuações militares em conjunto com os ucranianos.
Bolsonaro, que tenta passar a imagem de que não está assim, tão isolado internacionalmente, deve embarcar para Moscou às 19 horas da segunda-feira (14) e chegar ao destino apenas na noite de terça-feira (15).
O encontro com Putin acontecerá na quarta-feira (16) e vai contar apenas com a presença dos dois chefes de estado e dos tradutores.
Ainda na quarta-feira, um almoço será oferecido ao presidente brasileiro na sede do governo russo, o Kremlin de Moscou. Após o evento, Jair Bolsonaro terá uma reunião com o presidente da Câmara baixa do parlamento.
