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Bolsonaro defende tarifas de Trump contra o Brasil

O ex-presidente critica a postura do governo Lula e sugere que Brasil evite confronto com os EUA diante de novas tarifas anunciadas por Trump

Bolsonaro apoia tarifaço de Trump contra o Brasil / Foto: Reprodução (Vinícius Schmidt – Metrópoles – @vinicius.foto)

Momentos antes do anúncio de um novo pacote tarifário dos Estados Unidos contra produtos importados, inclusive do Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) saiu em defesa de Donald Trump e criticou o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. As tarifas prometidas pelo republicano podem afetar setores estratégicos das exportações brasileiras, como o agronegócio, mas Bolsonaro sugeriu que o país não deve confrontar os americanos.

Nas redes sociais, o ex-presidente escreveu em português e inglês que uma "guerra comercial com os Estados Unidos não é uma estratégia inteligente que proteja os interesses do povo brasileiro". Para ele, a resposta adequada ao aumento de tarifas norte-americanas seria uma mudança na política econômica brasileira.

"A única resposta razoável às tarifas recíprocas dos EUA é que o governo Lula abandone a mentalidade socialista que impõe altas tarifas aos produtos americanos, impedindo que os brasileiros tenham acesso a produtos de qualidade a preços mais baixos", afirmou.

Bolsonaro também argumentou que Trump estaria apenas protegendo seu país. "Ele está simplesmente protegendo seu país contra esse vírus socialista", escreveu. O ex-presidente sugeriu que a postura do governo atual pode agravar as relações comerciais entre os dois países. "Dobrar e agravar a crise com nosso segundo maior parceiro comercial não é uma resposta sensata", declarou.

O ex-mandatário aproveitou para relembrar negociações feitas durante seu governo. Segundo ele, as tarifas sobre o aço brasileiro, que estavam sendo aplicadas a outros países, foram evitadas graças ao diálogo direto com Trump. Segundo Bolsonaro, ele foi responsável por evitar que os EUA aplicassem tarifas sobre o aço brasileiro em 2019.

No entanto, em 2020, o governo norte-americano impôs restrições ao aço brasileiro, contrariando a expectativa de Bolsonaro de uma relação privilegiada com a Casa Branca. A decisão veio em um momento crítico da campanha eleitoral de Trump, e o setor siderúrgico era visto como essencial para sua base de apoio. Apesar disso, o governo brasileiro evitou críticas à medida na época.

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