O presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, fez uma visita surpresa a Kiev , capital da Ucrânia, nesta segunda-feira (20), a primeira após a tentativa de invasão da Rússia.

Realizado no palácio presidencial, o encontro com o presidente Volodymyr Zelensky e a primeira-dama Olena Zelensky serviu para reforçar o auxílio norte-americano, uma vez que a cidade ainda sofre com ataques russos.
Se dependesse dos serviços de segurança dos EUA, o encontro teria sido feito na fronteira com a Polônia, nação que faz parte da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), uma vez que a Rússia não atacaria um país membro da aliança.
Por motivos de segurança, a visita foi secreta e durou cerca de cinco horas, o suficiente para Biden fazer novos anúncios e, com isso, reforçar o apoio ao país do leste europeu.
"Quando Putin lançou sua invasão há quase um ano atrás, ele pensou que a Ucrânia era fraca e que o ocidente estava dividido. Ele achou que poderia nos superar. Mas ele estava completamente errado"
, afirmou Biden.
O presidente norte-americano aproveitou para anunciar uma nova leva de equipamentos, um arsenal que inclui munições para artilharia, sistemas anti blindagem e radares de vigilância aérea. O novo apoio é avaliado em meio bilhão de dólares, o que dá mais de R$ 2,5 bilhões. No total, os Estados Unidos providenciaram 30 bilhões de dólares em itens bélicos e outras medidas de apoio.
"Hoje nossas negociações foram muito frutíferas. Elas foram muito importantes e cruciais"
, afirmou Zelensky, que afirma também que a conversa com Biden trouxe a Ucrânia mais próxima da vitória.
Em comunicado divulgado pela Casa Branca, Biden também falou que vai ampliar as sanções contra as elites e empresas que "estão tentando evadir ou apoiar a máquina de guerra da Rússia"
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