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Bebês prematuros morrem após colapso do hospital de Al Shifa: ‘Não sei quanto tempo os outros podem sobreviver’

Ao menos três bebês prematuros já morreram desde que o combustível e a eletricidade do maior hospital da Faixa de Gaza, o hospital de Al Shifa, chegou ao fim. Sem energia elétrica, equipamentos e incubadoras deixaram de funcionar elevando a tragédia humanitária no território palestino no 38º dia do conflito entre Israel e Hamas.  

Bebês prematuros morrem por falta de insumos em hospital de Gaza / Foto: Reprodução (TRT)

“Ontem tínhamos 39 bebês e hoje são 36”, disse o Dr. Mohamed Tabasha, chefe do departamento pediátrico de Al Shifa, em entrevista por telefone à Reuters, nesta segunda-feira (13).

"Não posso dizer quanto tempo eles podem sobreviver. Posso perder mais dois bebês hoje ou em uma hora. Nunca na minha vida esperei colocar 39 bebés lado a lado numa cama, cada um com uma doença diferente, e nesta aguda escassez de pessoal médico, de leite”, desabafou. 

Sem imunidade e pequenos, os bebês sentem mais frio e estão contraindo gastrite, também sofrendo com diarreia e vómitos, o que representa um risco de desidratação aguda, já que não há como esterilizar o leite e as mamadeiras de acordo com o padrão exigido. 

Dr. Ahmed El Mokhallalati, também envolvido no cuidado dos bebês, descreveu as condições como mortais. "Eles estão em uma situação muito ruim, onde você os mata lentamente, a menos que alguém interfira para ajustar ou melhorar sua situação. São casos muito críticos, onde é preciso ter muita sensibilidade para lidar com eles. É preciso cuidar de cada um deles de uma forma muito especial", explicou.

Para manter os bebês seguros, o hospital precisa de, no mínimo, eletricidade para fazer funcionar as incubadoras; um esterilizador adequado para o leite e as mamadeiras, remédios e máquinas de apoio caso algum deles tivesse insuficiência respiratória. Nenhum dos itens está disponível no Al Shifa. 

Tabasha disse que a situação é angustiante para os médicos e enfermeiras responsáveis pelos bebês. “Estamos exaustos emocional e fisicamente”, afirmou. 

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