O Ministério da Defesa enviou ao TSE nesta quarta-feira (9) o relatório das Forças Armadas sobre as eleições e o sistema eletrônico de votação.

Apesar de, na primeira página do documento citar um suposto "relevante risco à segurança do processo"
, nas páginas finais o relatório apontou a "conformidade na realização dos procedimentos previstos"
(Pg 20).
“Dos testes de funcionalidade, realizados por meio do Teste de Integridade e do Projeto-Piloto com Biometria, não é possível afirmar que o sistema eletrônico de votação está isento da influência de um eventual código malicioso que possa alterar o seu funcionamento”
, diz o item 5 do ofício de entrega do documento.
Já na página 23 do relatório em si, o Ministério conclui que, "quanto à fiscalização da totalização [dos votos], foi constatada, por amostragem, a conformidade entre os BU (Boletins de Urnas) impressos e os dados [resultados] disponibilizados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral)"
.
Mesmo com as fragilidades no sistema eletrônico de votação, apenas supostas, a falta do apontamento de algum fato concreto que desabone o processo, o relatório feito pelas forças armadas confirma que o petista Luiz Inácio Lula da Silva foi democraticamente eleito sem nenhum tipo de intervenção ilegal, derrotando o presidente Jair Bolsonaro (PL), que teve seu plano de reeleição frustrado.
Segundo o ministério, o documento foi produzido por uma equipe composta por oficiais de carreira especialistas em gestão e operação de sistemas da tecnologia de informação, em engenharia de computação e de telecomunicações.
Veja a íntegra do relatório com as conclusões da auditoria feita pelo Ministério da Defesa sobre o sistema eleitoral Brasileiro: