Em resposta à consulta feita pelo morador Lourinaldo Rocha, a Caixa Econômica Federal, instituição responsável pela liberação de recursos federais destinados à infraestrutura pública e outros, informou, via Ministério do desenvolvimento, que o projeto executivo do PAC Anhanguera está apenas 63% (sessenta e três porcento) concluso.
O atraso da parte que cabe à Prefeitura de Valparaíso de Goiás para a liberação dos R$ 116 milhões destinados às obras, persiste desde 27 de março de 2018, quando a gestão Pábio Mossoró e Zeli Fritsche assinou o convênio de R$ 1,3 milhão com o Governo Federal para a contratação dos estudos.
Esse recurso total é considerado a única possibilidade de solução para os problemas enfrentados pelos moradores do Anhanguera, que sofrem com a total falta de infraestrutura, as perigosas enchentes vistas recentemente, a lama, a poeira no tempo seco, a falta de trafegabilidade nas ruas completamente esburacadas, a falta de transporte por isso, o esgoto as vezes correndo a céu aberto, a falta de segurança pela falta de iluminação, entre outros.
"Não é possível que em tanto tempo, quase três anos, o nosso governo não tenha tido a capacidade de fazer a sua parte. Tem sempre um anuncio de que fizeram isso ou fizeram aquilo, mas agora vem essa notícia de que eles fizeram só a metade e mais um pouco do que deveriam. É revoltante. Enquanto eles brincam de ser incompetentes, a gente sofre"
, desabafou o morador do bairro, Edney
Mais além do bairro que dá nome ao conjunto de obras previstas nessa verba, o projeto prevê a solução para as enchentes causadas pelas chuvas na parte oeste da cidade e a beira da BR040, já que vão concluir a drenagem das águas pluviais desde a rodovia.
Segundo a Caixa, outro impeditivo para a liberação do recurso para a execução das obras previstas no PAC é a judicialização da licitação para a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) que vai atender o setor Anhanguera em Valparaíso e um outro bairro em Novo Gama.