Cassia Kis teria dito que estaria com problemas financeiros para reduzir o valor de uma possível indenização em um processo movido pelo Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT. A associação abriu uma ação civil pública na Justiça do Rio de Janeiro contra a atriz por conta de falas de cunho homofóbico durante entrevista à jornalista Leda Nagle.

O grupo entrou com um pedido de danos morais coletivos no valor de R$ 250 mil contra a intérprete, que atualmente está no ar como a Cidália em Travessia. Os ativistas entendem que as declarações foram discriminatórias contra a população LGBTQIA+.
Por sua vez, a defesa da atriz apresentou uma contestação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) em 17 de janeiro. Os advogados dela teriam afirmado que as declarações não trazem "qualquer agressão, preconceito, incitação ao ódio ou discriminação em relação às famílias homoafetivas"
. As informações são do Portal Metrópoles.
Os representantes de Cassia também teriam alegado que ela é “apenas uma cristã que acredita nos conceitos e dogmas da religião católica e quer viver sua vida segundo a doutrina”.
A defesa também pede que, em caso de uma condenação, o juiz reduza o valor da multa a ser paga, “pelo fato da ré ser uma pessoa física e por estar desempregada no momento”.
Ao contrário da informação, Cassia teve seu vínculo com a Globo renovado durante a pandemia de Covid-19 e ela supostamente segue na emissora até 2025, ainda que já tenha dito que Travessia é a sua última novela. A estaria mantendo-a para ser acusada de perseguição política.