Após antecipar o fim do ano legislativo, supostamente para evitar a repercussão, em plenário, do fato de ter sido alvo de uma operação do Ministério Público e da Polícia Militar, para apurar denúncia de fraude em licitação, o presidente da Câmara Municipal de Valparaíso de Goiás, Alceu Gomes (UB), teria adotado a atitude drástica de sabotar o fornecimento de energia da Casa para obstruir a atividade parlamentar.

Cabos dos padrões de energia da Câmara Municipal teriam sido desconectados no momento em que seria realizada a 288ª Sessão Ordinária da legislatura 2021 – 2024, convocada pelo vice presidente do legislativo valparaisense, Édson Nunes (PSDB).
"Olha o que fizeram para boicotar a entrada dos vereadores que querem trabalhar (na Câmara Municipal de Valparaíso), isso aqui não foi a Equatorial tá? Olha o que fizeram aqui, olha só o perigo", disse a vereadora Cláudia Aguiar ao filmar os cabos do padrão de energia da Câmara desligados.
Antes disso, a os seguranças da Câmara, que agora são chamados de Polícia Legislativa, por força de uma categoria criada em um Projeto de Lei controverso e contestado na justiça, teriam entrado em confronto com jornalistas e com o vereador Édson Nunes, impedindo suas entradas na Casa o que só foi apaziguado com a chegada da Polícia Militar.
"Eu sou vereador, eu não posso entrar no Plenário? Eu quero entrar, vocês não estão querendo deixar o povo entrar. A Casa é do povo. O que que acontece, nós estivemos ontem na promotora, Dra. Oriane, ela falou: 'Édson, vai para lá enquanto corregedor, enquanto vice-presidente, e toca os trabalhos, se o (presidente) Alceu não aparecer toca os trabalhos para frente, que nós estamos aqui acompanhando tudo, Está tudo lá", disse o vereador Édson Nunes aos seguranças da Câmara.
"Eles, (o MP e a polícia), vieram aqui não foi atoa não meu irmão, a polícia não vem numa Casa de Leias, aqui é um poder legislativo, os poderes são independentes, (mas) quando um judiciário entra aqui, é porque tem corrupção, é que tem crime, ele não vem aqui atoa, um juiz deu a determinação e agora nós precisamos fazer o nosso trabalho enquanto poder legislativo, que é o quê? Que é Corrigis, é pedir o afastamento dos vereadores investigados", argumentou o parlamentar sobre o que ele alega ser uma pauta obrigatória na prestação de contas do Parlamento Municipal com a sociedade, a apuração sobre os casos recentes de corrupção, alvos da Operação Má Influência.









O que não entendo é um bando de blogueiro idoso, indo encher o saco e defender vereadores que foram afastados, me parece que receberam por isso.
Esses pseudos jornalistas idosos deveriam ir pra praça jogar dominó, não ficar casando confusão.
Mais engraçado e dois vereadores afastados por falcatruas quererem agora mostrar que são corretos. Pouca vergonha esse Edson e Cláudia, dois não eleitos.