O vereador Édson Nunes (PSDB) retomou o seu mandato de vereador em Valparaíso de Goiás nesta quinta-feira (5) e, numa reviravolta surpreendente, convocou os pares para uma sessão nesta sexta-feira (6), contrariando a manobra do presidente da Casa, Alceu Gomes, que antecipou o fim do ano legislativo.
"Esta convocação se faz necessária devido ao ato ilegal praticado pelo Presidente Alceu Gomes ao encerrar as atividades legislativas em reunião ocorrida no dia 05 de dezembro de 2024, na sala de reuniões da Câmara. Tal decisão contraria o que dispõe o Regimento Interno e a Lei Orgânica do Município, configurando uma grave irregularidade", destacou o parlamentar no memorando de convocação.
Como corregedor da Câmara, o vereador Édson Nunes, que também é vice-presidente da casa, foi o responsável pela leitura de denúncias contra cinco vereadores aliados do prefeito Pábio Mossoró (MDB), Pácido Cunha (PDT), Flávio Lopes (MDB), Walison Lacerda (MDB), Jorge Recife (PDT), Jabá do Povo (UB) e o próprio Alceu Gomes (UB), que na sequência se uniram para afastá-lo com a ajuda do presidente da comissão de ética, vereador Antônio José (PDT).
Hoje, um dos casos denunciados pelo vereador também conhecido como Édson Negão deu origem à Operação Má Influência do Ministério Público e da Polícia Militar de Goiás, que cumpriu mandatos de busca nas casas dos vereadores Alceu Gomes e Plácido Cunha, gerando uma repercussão que pode retirá-los do próximo governo municipal. Aí estaria o motivação de Alceu para cortar os microfones do plenário, pois o assunto possivelmente seria explorado, segundo interlocutores.
Leia a íntegra do Memorando de Convocação dos vereadores: