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Responsável por sistema das urnas eletrônicas desmente Defesa: Dados foram disponibilizados desde 2021

Foto: Reprodução (TSE)

O ex-secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e um dos responsáveis por projetar o sistema da urna eletrônica nos anos 1990, Giuseppe Janino, considerou ‘improcedente’ o argumento do Ministério da Defesa no relatório sobre as eleições deste ano.

A auditoria dos militares foi apresentado na última quarta-feira (9) ao TSE e, embora admita que não foram encontrados indícios de fraude, alega que o Tribunal restringiu o acesso dos militares aos dados das urnas, apontando que a análise "não foi efetiva para atestar o correto funcionamento do sistema".

O ministério considerou que os militares foram limitados pelo TSE na capacidade de “identificar inconformidades de segurança”, porque só receberam autorização para examinar o código-fonte das urnas por meio de “análises estatísticas”.

Anda de acordo com o relatório, a Defesa teria sido impedida de executar o código-fonte e de fazer testes que consideravam fundamentais, tendo a análise restrita à “inspeção visual do sistema“.

Em entrevista ao portal UOL, Janino explicou que os dados pedidos pela Defesa poderiam ter sido acessados em testes públicos no ano passado com a participação de diversas instituições, mas o órgão não os requisitou na época.

Os militares inspecionaram o sistema das urnas entre 2 e 19 de agosto desse ano, o que, segundo o especialista, não dava tempo hábil para a realização dos testes requisitados.

"Esse tipo de teste, que eles gostariam de ter feito, é possível nos testes públicos de segurança, que eles tiveram oportunidade de participar e não participaram. No exíguo tempo em que resolveram analisar, isso realmente não seria possível, na amplitude solicitada", considerou Janino.

Testes:

A abertura do código-fonte, citada no relatório, aconteceu em 4 de outubro de 2021, em cerimônia que contou com a participação de um representante das Forças Armadas, o general Heber Garcia Portella, comandante de Defesa Cibernética do Exército.

Naquela oportunidade, porém, os militares não pediram o acesso aos dados, o que aconteceu somente em 1º de agosto deste ano.

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