Em meio à cúpula do G7, que ocorre em Hiroshima no Japão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem cumprido uma intensa agenda bilateral.

Único mandatário brasileiro já convidado para a reunião das maiores economias do planeta, Lula é também, se não o, um dos líderes mais requisitados para encontros bilaterais desta edição do G7.
Após os encontros bilaterais com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida e com o premiê da Austrália, Anthony Albanese, na noite do dia anterior, só neste sábado (20) Lula se reuniu individualmente com o presidente da Indonésia, Joko Widodo, a chefe do FMI (Fundo Monetário Internacional), Kristalina Georgieva, além do presidente da França, Emanoel Macron, o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi e tem agenda com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, além de um convite do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
O comportamento brasileiro perante a comunidade internacional, alterado com a mudança de governo, recolocou o país no grupo dos mais importantes do planeta, com destaque para a capacidade ambiental, de produção e de influência no continente sul-americano, hoje necessário ao ocidente na disputa de forças com a China e a Rússia.
Não por acaso, os dois temas mais abordados nas reuniões do presidente Lula com as autoridades foram a preservação da Amazônia, e a guerra da Rússia contra a Ucrânia, alem de questões de mercados e acordos econômicos e sem esquecer a bandeira social do petista.
“Para construirmos um mundo mais justo, os investimentos devem convergir onde as pessoas e o planeta mais precisam"
, legendou o brasileiro em uma foto ao lado do de Macron, publicada em suas redes sociais.
"Em Paris, em junho, no G20, em setembro em Deli, e no Brasil no próximo ano, nossos governos vão discutir a construção de um pacto financeiro ambicioso para combater a pobreza, as mudanças climáticas e preservar a biodiversidade”
, acrescentou o presidente.