Rebeca Andrade deu um show de talento e conquistou um resultado histórico no Centro de Ginástica de Ariake, o sorriso aberto logo após o primeiro salto que abriu sua participação na final do individual geral da ginástica artística deu pistas de como seria a disputa.
A atleta de 22 anos começou brilhando e terminou como vice-campeã olímpica nos Jogos de Tóquio na maior façanha de uma ginasta brasileira na história.
Rebeca pareceu não ter sentido a pressão por um bom desempenho, que aumentou com a desistência da favorita Simone Biles.
A brasileira, natural de Guarulhos, São Paulo, que nos Jogos do Rio tinha ficado na 11ª posição no individual geral, totalizou 57.298 pontos na soma dos quatro aparelhos, ficando na segunda posição. A medalha de ouro ficou com Sunisa Lee, dos Estados Unidos, e o bronze com Angelina Melnikova, do Comitê Olímpico Russo (ROC).
O ouro só não veio por causa de dois erros no solo, justamente sua especialidade.
Rebeca ainda vai atrás de mais dois pódios no Japão porque está nas finais de salto e do solo.
O resultado coroa uma atleta que sempre foi muito talentosa, mas teve problemas de lesão que a tiraram de eventos importantes. Mas agora, bem fisicamente, mostrou ao mundo suas qualidades e ganhou aplausos ao se apresentar no salto, barras assimétricas, trave e no solo ao som instrumental de “Baile de Favela“.