Profissionais de saúde de Valparaíso de Goiás, lotados no Centro de Atendimento Integrado à Saúde (CAIS), relatam que o diretor da unidade, Diovanne Silva Andrade, não estaria comparecendo ao trabalho na escala da função, provocando, inclusive o “desabastecimento de medicamentos básicos”, para os pacientes.

"O cara, (Diovanne Silva), não vem trabalhar e deixa faltar insumos básicos como o Tenoxicam esses dias. Quando vem, ou causa tumulto, ou faz como na segunda-feira, assina o ponto passa 15 a 20 minutos e vai embora", disse uma profissional da unidade, que pediu anonimato e completou.
"Ele não cumpre o horário porque trabalha em Brasília, é bombeiro lá e quase um funcionário fantasma aqui."
Prefeito não está nem aí:
Diovanne é nomeado em cargo de confiança pelo prefeito Pábio Mossoró (MDB) e por isso teria o que os servidores chamaram de “costas quentes”.
"Duas colegas já falaram com o prefeito, elas tem contato com ele 'e ele nem aí', fez que não era com ele e nem respondeu", disse.
"As vezes lota aqui, e o paciente fica bravo com as meninas do atendimento, com a gente da triagem, com os médicos, com os técnicos, mas a verdade é que muitas vezes nosso trabalho fica prejudicado, demora mais porque falta as coisas aqui, que ele (o diretor Diovanne) tinha que resolver mas está dando plantão como Bombeiro em Brasília. E o prefeito, 'nem aí'", emendou ela.
A Emenda Constitucional 101 de 2019 permite a acumulação da função militar com cargos públicos nas áreas de saúde e educação, porém sem o choque de horários, o que estaria sendo violado no caso de Diovanne, já que o cargo de confiança, de Diretor em Valparaíso, é de dedicação exclusiva, exigindo que ele cumpra no mínimo o horário comercial no CAIS e isso chocaria com seus plantões no Distrito Federal.
Risco de paralização:
Além das faltas, Diovanne também é acusado de perseguir profissionais, interferindo na rotina de trabalho, o que segundo eles, “prejudica o fluxo de atendimento dos pacientes”, e isso teria feito os profissionais planejar uma paralização, nesta que é uma das duas maiores unidades de atendimento 24 horas da cidade.
"A gente não sabe o que é pior, se é a ausência dele, que deixa faltar as coisas aqui, ou se é quando ele vem e só faz m**da. Ele tem um grupinho de amigos nomeados pelo prefeito com quem ele não mexe, e o resto ele desorganiza tudo. Já colocou enfermeira para servir água por pura picuinha. Esse tipo de coisa prejudica o fluxo de atendimento dos pacientes e a gente já planejou até um greve para chamar a atenção para essa situação", declarou.
Questionadas, nem a assessoria de comunicação da prefeitura, tão pouco a Secretaria Municipal de Saúde retornaram ao contato do Jornal. Já o diretor Diovanne Silva Andrade informou apenas que iria solicitar autorização para responder ao contato da redação e não se manifestou mais.
O problema dos municípios Goianos é fazer dos cargos cabides de voto, essas indicações de prefeitos e vereadores só gera prejuízo para população, pessoas incompetentes e despreparadas para atuar nos serviços de saúde, não que seja o caso do diretor , mas muita gente desse município são incompetentes e colocam a vida dos munícipes em risco , PASSOU DA HORA DE ABRIREM CONCURSO PÚBLICO, e acabarem com essa palhaçada que se chama credenciamento.