spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Polícia Civil conclui inquérito sobre retirada de trator em Formosa e descarta crime da gestão Simone Ribeiro

A Polícia Civil de Goiás concluiu o inquérito que investigava a retirada de um trator da garagem da Prefeitura de Formosa e afirmou que não houve crime de peculato, desvio de patrimônio ou apropriação indevida por parte de nenhum agente público efetivo ou de livre nomeação do governo da prefeita Simone Ribeiro (PL).

Prefeita de Formosa, Simone Ribeiro (PL) / Foto: Reprodução (Minervino Júnior – CB – D.A.Press)

A análise da investigação apontou que o episódio configurou apenas irregularidade administrativa por falta de procedimento, sem intenção criminosa por parte dos envolvidos. O relatório será encaminhado ao Ministério Público, que decidirá pelo arquivamento ou não do caso.

Segundo o inquérito, a retirada do trator Caterpillar D7 aconteceu dentro de um convênio firmado pela prefeitura com a ONG (Organização Não Governamental “Construindo o Amanhã”, autorizado pela Lei Municipal nº 1.105/2025. A parceria previa cessão de bens inservíveis da prefeitura para a entidade, em troca de equipamentos ortopédicos destinados à população. O ex-chefe de patrimônio, Kayê de Oliveira Caixeta, incluiu o trator na lista de sucata e acompanhou o embarque da máquina, mas teria feito isso sem cumprir trâmites formais previstos no decreto municipal que regulamenta o processo de destinação de bens.

A denúncia de que o trator estaria sendo retirado irregularmente foi feita pelo vereador Marcos Araújo, que registrou o fato em vídeo e comunicou o superintendente Vandir Ferreira Dias. Assim que informado de que o trator não deveria ter sido levado, o representante da ONG determinou o retorno imediato da máquina para a garagem, o que ocorreu ainda no mesmo dia.

O relatório policial aponta que não houve dolo, elemento essencial para caracterização do crime de peculato. A investigação mostrou que a retirada foi feita à luz do dia, com conhecimento de outros servidores e sem ocultação do procedimento. O comportamento dos envolvidos, especialmente a devolução espontânea da máquina, reforçou para a Polícia Civil que não havia objetivo de enriquecimento ilícito ou desvio deliberado do bem público.

Outro ponto relevante é que o trator já havia sido classificado como inservível pelo Governo de Goiás antes de ter sido doado ao município por meio do Contrato nº 020/2024 da Secretaria de Estado da Infraestrutura (SEINFRA). O laudo estadual descrevia o equipamento como “ocioso, obsoleto e antieconômico”, o que reforça que não se tratava de um bem em uso regular no serviço público municipal, que não pudesse entrar no convênio.

Mesmo sem crime, a Polícia Civil constatou falhas administrativas. Entre elas, a reclassificação unilateral do trator como sucata, a ausência de laudo assinado por toda a comissão de avaliação e a falta de documentação formal sobre a movimentação do maquinário. Por essas razões, a prefeitura exonerou Kayê Caixeta e instaurou uma sindicância para apurar responsabilidades internas. A ONG também solicitou a suspensão do convênio após o episódio.

O delegado responsável concluiu que o caso não deve seguir na esfera criminal, já que não houve desvio consumado nem intenção de obter vantagem indevida. Caso o Ministério Público concorde, o inquérito será arquivado.

Ataques da oposição

A prefeita Simone Ribeiro (PL) vem sendo alvo de ataques sistemáticos da oposição que, na transição, teria deixado “armadilhas” para comprometer o orçamento municipal, impedindo o sucesso da gestão da eleita.

Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img

.ultimas

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img
Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img

.Siga-nos

16,985FãsCurtir
15,748SeguidoresSeguir
2,458SeguidoresSeguir
61,453InscritosInscrever
Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img

.destaques