
Foto: Reprodução (Motor Online – F1 Grand Prix)
Charles Leclerc, vai largar ao lado do piloto holandês da Red Bull, Max Verstappen, na primeira fila no Grande Prêmio da Áustria neste domingo 10, após terminar em segundo lugar a corrida de 100 km em Spileberg, à frente do companheiro de equipe, o espanhol Carlos Sainz.
Os pilotos da Ferrari, que chegaram a duelar entre si, parecem viver um momento de rivalidade dentro da equipe, mas, mesmo com Charles alertando que a escuderia não pode se dar ao luxo de permitir uma briga dele e Sainz, o monegasco nega a rixa interna.

Foto: Reprodução (Agence France-Presse)
“Acho que amanhã será uma corrida longa e o gerenciamento de pneus será um pouco mais importante em comparação com hoje, então provavelmente amanhã não podemos fazer o que fizemos hoje, não”, analisou Leclerc a repórteres.
Já Sainz minimizou a disputa e disse que “hoje, havia pouco a ganhar ou perder“:
“Houve algumas batalhas acontecendo lá no início. Acho que hoje havia muito pouco a ganhar ou perder com a luta. Estamos falando de um ponto a mais; um ponto a menos, porque no sprint não há muitos pontos e também Max parecia muito no controle de toda a corrida na frente, então não é como se tivéssemos perdido muito”, disse o espanhol
Carlos conquistou sua primeira vitória na F1 no fim de semana anterior, no GP da Inglaterra, em determinado momento segurando Leclerc atrás e driblando o companheiro na estratégia pit stop quando o safety car entrou na pista a 12 voltas do fim.
A Ferrari está 62 pontos atrás da Red Bull na classificação de construtores, enquanto Leclerc está em terceiro no geral e 44 pontos atrás de Verstappen. Sainz está em quarto lugar, 56 pontos abaixo.
O chefe da Ferrari, Mattia Binotto, disse anteriormente que o objetivo era maximizar os pontos para a equipe e quem fosse mais rápido na pista tinha prioridade.
“Estou muito feliz em ver esses dois pilotos brigando. Eu sei que quando há ordens de equipe, todos nos culpam porque devemos permitir uma disputa livre, e quando você tem a disputa livre, então acham que devemos dar ordens de equipe”, disse ele, que completou:
“Então, o que você está fazendo está sempre errado. Lembro-me de 20 anos atrás aqui na Áustria, eu ouvi as vaias das arquibancadas porque eu estava aqui.”
O Grande Prêmio da Áustria de 2002 tornou-se histórico pela Ferrari ordenando o brasileiro Rubens Barrichello ceder sua vitória ao companheiro de equipe, Michael Schumacher, apesar do alemão ter sido superado, o que causou o banimento das instruções a partir de 2003, voltando a ser permitidas agora.








