A Petrobras anuncia nesta sexta-feira, 17, o aumento do preço médio da venda da gasolina e do diesel para as distribuidoras. Os reajustes serão aplicados a partir de amanhã, 18, e vão impactar diretamente o bolso dos motoristas brasileiros.

No caso da gasolina, o reajuste foi de 5,18%, com os valores por litro passando de R$ 3,86 reais para R$ 4,06. Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,81, em média, para R$ 2,96 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,15 por litro.
Já para o diesel, o reajuste anunciado foi de 14,26%, com o preço médio do litro passando de R$ 4,91 para R$ 5,61. Considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 4,42, em média, para R$ 5,05 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,63 por litro.
O preço da gasolina foi reajustado pela última vez em 11 de março, enquanto o último aumento do diesel foi repassado em 10 de maio. A Petrobras manteve os preços do GLP (gás de cozinha).
Em nota, a estatal reiterou seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado. Também destacou que tem evitado o repasse imediato para os preços internos da volatilidade das cotações internacionais do petróleo e da taxa de câmbio.
Os reajustes refletem a disparada dos preços do petróleo e dos derivados no mercado internacional, impactados pelo aumento da demanda e pelo fechamento de refinarias em meio à guerra entre a Rússia e Ucrânia.
Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), para alinhar o preço interno com o praticado no Golfo do México, de onde sai a maioria das cargas, o aumento deveria ser de R$ 0,57 para a gasolina e R$ 1,37 para o diesel, diante de defasagens de 13% e 21%, respectivamente.