Falecimento foi divulgado nesta quinta-feira (4)

Morreu nesta quinta-feira (4), aos 91 anos, o estilista italiano Giorgio Armani, que ganhou destaque internacional no mundo da moda e da indústria cinematográfica. A causa da morte não foi informada, mas a empresa garantiu que ele morreu de forma pacífica, próximo aos familiares.
"Com infinitas condolências, o grupo Armani anuncia o falecimento do seu inventor, fundador e motor incansável: Giorgio Armani. Sr. Armani, como sempre foi chamado com respeito e admiração pelos funcionários e colaboradores, faleceu pacificamente, cercado pelos seus entes queridos", começa o comunicado.
"Incansável, trabalhou até os últimos dias, dedicando-se à empresa, às coleções, aos diferentes e sempre novos projetos no ser e no ser. Ao longo dos anos, Giorgio Armani criou uma visão que se expandiu da moda para todos os aspectos da vida, antecipando os tempos com extraordinária clareza e precisão", acrescenta a nota.
Famoso internacionalmente, o estilista terá uma cerimônia fúnebre restrita aos amigos próximos e familiares, sem nenhum tipo de funeral aberto ao público. Este era um dos desejos de Giorgio, revelados pelo próprio.
"Devido à vontade expressa do Sr. Armani, os funerais serão realizados em particular", antecipa a empresa, em nota. As despedidas estão marcadas para este sábado (06) e domingo (07), no Teatro Armani, em Milão.
Sucesso do ícone da moda
Giorgio nasceu em 1937, no município de Piacenza, no interior da Itália. Após concluir o ensino médio, chegou a ingressar na faculdade de Medicina, mas abandonou o curso alguns anos depois.
Foi em 1957 que sua trajetória começou a mudar: ao assumir o cargo de comprador na tradicional loja de departamentos La Rinascente, em Milão, acabou chamando a atenção de Nino Cerruti, nome importante da moda italiana, com quem colaborou por um período.
Já em 1981, Giorgio Armani apresentou ao mundo a Emporio Armani, uma marca que rapidamente ganhou força e destaque nas passarelas da semana de moda de Milão. No ano seguinte, ele conquistou um feito raro: estampou a capa da revista Time. Desde Christian Dior, em 1957, nenhum outro estilista havia alcançado esse reconhecimento.
Em junho deste ano, os admiradores do estilista já desconfiavam que ele não apresentava um bom quadro de saúde. Isso porque foi a primeira vez que ele não esteve nos desfiles de seu grupo na Semana de Moda Masculina de Milão.