Pacientes da rede pública de saúde de Valparaíso de Goiás denunciam recepções lotadas, a demora e as vezes também a falta completa de atendimento nas unidades de atendimento 24 horas, Hospital Municipal, CAIS e UPA.
O problema não é recente, mas as duas últimas semanas de 2021 deixou a situação mais evidente:
Segundo o participante de um grupo de troca de mensagens instantâneas da cidade, se o cidadão estiver com sintomas gripais, o que pode incluir a infecção por Covid-19 e ou pelo H3N1, considerados de importante diagnóstico, é melhor procurar atendimento em uma farmácia do que nos hospitais da cidade:
Na sequência outro valparaisense comentou sobre a falta de medicamentos na rede pública municipal. Segundo ele, quando foi buscar os remédios de alto custo do filho, teria que entrar na justiça para conseguir. Além disso, foi informado que também não haviam disponíveis os remédios de uso contínuo para a sua mãe e para si próprio.
Logo os bombeiros do governo Pábio Mossoró (MDB) entraram em ação e justificaram a lotação das unidades de atendimento de emergência em saúde de Valparaíso com suposta informação de que 70% da pessoas que estão nas esperas vêm do DF em busca de melhor atendimento, o que grou desconfiança devido a elasticidade do número.
Consultado sobre o ocorrido no último domingo, registrado em vídeo, o diretor do CAIS, Ribamar Veleda informou que a unidade opera com 4 médicos, um no box de emergência e outros três atendendo no que ele chamou de porta, mas que não estão dando conta da demanda devido a quantidade de pacientes vindos do DF.
Como solução, Veleda informou que a secretária de saúde, Rosângela Palácio, determinou que as unidades de emergência não vão mais atender pacientes classificados com as pulseiras azul e verde determinadas na triagem. Os pacientes classificados com essas cores devem se dirigir à unidades básicas de saúde dos bairros.
Tanto a prefeitura de Valparaíso, quanto o governo do Distrito Federal ainda não retornaram ao contato da redação.