Um grupo de moradores de Valparaíso de Goiás esteve na manhã desta sexta-feira (13) em frente do Fórum da cidade para protestar contra a impunidade no caso de corrupção, onde o vereador Paulo Brito (PSC) foi flagrado em um vídeo, cobrando R$ 30 mil de propina para ‘derrubar’ ilegalmente débitos tributários do empresário Fernando Viana, dono da Funerária Boa Esperança.

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Os manifestantes estenderam faixas nas grades do órgão judiciário pedindo a prisão do parlamentar, que estaria contando com a proteção da base aliada do prefeito Pábio Mossoró (MDB) e do presidente da Câmara Municipal, Plácido Cunha (Avante).
De acordo com um dos organizadores do ato, Adriano Rodrigues, “numa análise superficial e leiga, a gente vê muito mais elementos para a prisão do que da Bruna, que é peixe pequeno na história”.
O líder comunitário se refere aos volumes de documentos pertinentes ao crime em questão, apreendidos na casa do vereador durante uma busca autorizada pela justiça, num suposto flagrante de obstrução da justiça.
Relembre o caso:
As investigações foram iniciadas após a divulgação pela imprensa, de vídeos onde o vereador Paulo Brito, à época apenas servidor público da Superintendência de Receita Tributária da cidade, é flagrado supostamente cobrando propina de R$ 30 mil a um empresário, em troca da baixa de uma dívida de R$ 180 em tributos.
Na sequência, o proprietário da funerária Boa Esperança, Fernando Viana, que fez a gravação, afirmou em entrevista coletiva, que o prefeito Pábio Mossoró tinha conhecimento dos crimes, ao menos desde 2019, pois teria se desviado do assunto quando foi alertado.
Entre os denunciados, supostamente envolvidos no esquema criminoso, estão dois servidores nomeados em cargos de confiança pelo prefeito Pábio Mossoró, Gesivaldo Franco e Wellington Lacerda, que é irmão do vereador Wallyson Lacerda, também membro da base governista na Câmara Municipal de Valparaíso, e os servidores concursados Bruna Mousinho Martins, Gabriela de Cássia da Silva Emer e Emidiano Teodosio de Oliveira