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Idosa de 70 anos agoniza em hospital de Valparaíso a espera de uma simples transferência após quebrar o fêmur

Uma idosa de 70 anos passou a tarde destas sexta-feira (18) e parte da madrugada gemendo, com dores, no Centro de Atendimento Integrado à Saúde (CAIS) de Valparaíso de Goiás a espera de um simples veículo que a transferisse para Anápolis, onde já tinha vaga para ser tratada de uma fratura no fêmur.

Idosa com o fêmur quebrado sofre em Valparaíso com a falta de uma simples ambulância para transferi-la para Anápolis / Foto: Reprodução

"Olha gente, isso aqui é um descaso, a minha mãe de 70 anos quebrou o fêmur, está aqui desde quatro horas da tarde. Acharam uma vaga para ela em Anápolis, mas cadê a ambulância de Valparaíso (para transferi-la), cadê os candidatos que ganhou a eleição que diz que ama o povo de Valparaíso?", se indignou a filha da senhora acidentada.

"E não tem uma ambulância aqui dentro desse CAIS. Agente paga imposto é para isso! Cadê? Minha mães está aqui, gritando de tanta dor, sem tomar medicação, até agora, já achou a vaga para ela em Anápolis, e não tem uma ambulância para levar? Isso é uma falta de respeito com uma senhora de 70 anos", completou.

A idosa teria sofrido com a precariedade na rede de atendimento à saúde de Valparaíso já de início, quando sofreu o acidente doméstico por volta das 15h. Familiares tentaram pedir o socorro na cidade, más não havia nenhuma ambulância disponível. De acordo com a filha da moradora do Setor de Chácaras Anhanguera, foi preciso solicitar ajuda ao SAMU de Novo gama para levar a paciente ao CAIS.

Na unidade de pronto atendimento, a fratura foi confirmada e a senhora de idade regulada para uma vaga num hospital de Anápolis, já que nenhum atendimento de emergência público da cidade é minimamente equipado para atender nem mesmo casos de fraturas simples.

"Já estamos aqui desde as quatro horas da tarde, minha mãe fraturou o fêmur, ela é uma senhora de idade, está aqui desde as quatro horas, falaram que já encontraram um hospital para remover ela, só que nada de ambulância até agora", disse a senhora Jéssica, filha da idosa, ao jornalista Mário Prata, da TV que leva o seu nome, por volta das 22h.

De acordo com servidores da secretaria de saúde, o órgão estaria com boa parte de sua frota de veículos baixados, com defeito, devido a falta de manutenção preventiva.

"Com tantos carros a gente está tendo que cancelar viagens de pacientes. As vezes a pessoa espera oito, dez meses a um ano para fazer um exame em Goiânia e e no dia de ir o carro dá defeito, isso já aconteceu aqui, aí a pessoa volta para o final da fila", disse um servidor público na condição de anonimato. "É um absurdo", completou ele.

Em junho de 2018, portanto a apenas 6 anos, a secretaria municipal de saúde de Valparaíso incorporou em sua frota treze novos veículos, entre eles duas ambulâncias semi UTIs, uma destinada para a cidade pela então deputada estadual Lêda Borges, além de uma outra ambulância para o SAMU e uma Vã de 20 lugares para transporte de pacientes.

Ambulâncias incorporadas pela Prefeitura de Valparaíso de Goiás em junho de 2018 / Foto: Da Redação

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