Apontado no período de filiações como fonte de campanhas ricas, o grupo político do prefeito Pábio Mossoró e seu pré-candidato a sucessor, Marcus Vinícius, estaria seguindo uma estranha estratégia de demonstração de "força vazia"
As convenções partidárias para as definições eleitorais normalmente também são usadas para a demonstração de força dos grupos políticos que vão disputar as eleições, porém a propaganda pode ter efeito negativo em alguns casos, como o que aconteceu com o partido AGIR e os aliados do prefeito de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró (MDB) e seu correligionário, pré-candidato a sucessor, Marcus Vinícius.
A legenda declarou apoio ao grupo pabista em Convenção nesta terça-feira (30) e foi festejada pelos governistas com uma importância considerada estranha pelos aliados de Mossoró e Vinícius, já que o partido foi recentemente “tomado” da coligação da pré-candidata a prefeita Maria Yvelônia (SD) e estaria vazia de candidatos.
"Fico me perguntando, será que essa é a força do Pábio e do Marcus Vinícius? Esse partido veio de última hora, só a sigla. E veio sem nada, sem candidatos, é só olhar as fotos, lá só tinha gente de outros partidos. Não estou entendendo esse alarde", comentou um pré-candidato a vereador aliado de Mossoró.
O AGIR36 em Valparaíso era presidido até poucos dias pelo Sr. Sebastião Cesar Pinto, que ligava até o dia 18 de julho recente para todo os filiados, em busca de quem gostaria de ser candidato pela legenda. Para mudar de lado, o presidente estadual do partido, Fernando Meirelles, nomeou o aliado de Pábio, Luiz Henrique, como presidente municipal.
"Fico pensando: até agora não vi aquela força toda que disseram, a gente (os pré-candidatos a vereador) está jogado e os caras fazem festa por nada", comentou o pré-candidato pabista, que completou:
"O Pábio e o Marcus Vinícius estão parecendo o Maçaranduba, do Casseta & Planeta, com aqueles músculos de espuma."