O Ministério de Minas e Energia publicou uma nota, na noite desta segunda-feira (23), anunciando uma nova troca na presidência da Petrobras e a demissão de mais um presidente da estatal, José Mauro Ferreira Coelho, que foi dispensado após 40 dias no cargo. O novo nome indicado para assumir o cargo é Caio Mário Paes de Andrade, atualmente secretário especial de desburocratização do Ministério da Economia.

O Ministério de Minas e Energia publicou uma nota, na noite desta segunda-feira, 23, anunciando uma nova troca na presidência da Petrobras e a demissão de mais um presidente da estatal, José Mauro Ferreira Coelho, que foi dispensado após 40 dias no cargo. O novo nome indicado para assumir o cargo é Caio Mário Paes de Andrade, secretário especial de desburocratização do Ministério da Economia.
José Mauro foi o terceiro presidente da Petrobras no governo de Bolsonaro. Os dois outros demitidos são Roberto Castello Branco e Joaquim Silva e Luna.
"O Brasil vive atualmente um momento desafiador, decorrente dos efeitos da extrema volatilidade dos hidrocarbonetos nos mercados internacionais. Adicionalmente, diversos fatores geopolíticos conhecidos por todos resultam em impactos não apenas sobre o preço da gasolina e do diesel, mas sobre todos os componentes energéticos. Dessa maneira, para que sejam mantidas as condições necessárias para o crescimento do emprego e renda dos brasileiros, é preciso fortalecer a capacidade de investimento do setor privado como um todo. Trabalhar e contribuir para um cenário equilibrado na área energética é fundamental para a geração de valor da Empresa, gerando benefícios para toda a sociedade"
, destaca a nota publicada.
A pasta ainda afirma que Caio Paes reúne todos as qualificações para liderar a Companhia a superar os desafios que a presente conjuntura impõe, "incrementando o seu capital reputacional, promovendo o continuo aprimoramento administrativo e o crescente desempenho da empresa, sem descuidar das responsabilidades de governança, ambiental e, especialmente, social da Petrobras"
.
Por fim, o governo afirmou renovar o seu compromisso de respeito a governança da empresa, mantendo a observância dos preceitos normativos e legais que regem a Petrobras.