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Falta de pediatra em Valparaíso gera fila de espera e pais são obrigados buscar atendimento no DF

A 38 dias sem pediatra na rede pública de saúde, o município de Valparaíso de Goiás já teria uma fila de espera com mais de 350 crianças aguardando atendimento, registradas apenas entre 01 de janeiro às 03 de fevereiro.

Crianças aguardam atendimento pediátrico / Foto ilustrativa (Nu Goiás)

Mães relatam que estão sendo empurradas a andar em círculo, na buscaram de atendimento para os filhos na cidade:

"O menino está com uma tosse danada a mais de semana, com febre, aí a gente vai no postinho (de saúde) e eles mandam a gente para o hospital e lá eles dizem que o médico (clínico geral) não pode atender criança dessa idade e encaminham para o pediatra, que ninguém sabe onde tem", disse a Sra. Maria Tereza, mãe de um menor de 04 anos.

Testemunhos ainda dão conta de que, diante da urgência dos casos, pais estão sendo obrigados a buscar atendimento no Distrito Federal: "Minha filha estava com dor na barriga e vomitando. Eu fui ao posto de saúde e a médica disse que não podia atender. Aí no dia seguinte fui no hospital e, depois de um tempão esperando, também me falaram a mesma coisa. No dia seguinte procurei se tinha o pediatra em algum lugar aqui (em Valparaíso), mas não tem. Aí eu desisti e fui com ela, nessas condições, dentro de um ônibus, para Brasília", disse um morador do Valparaíso II, que pediu anonimato.

De acordo com o Portal da Transparência do Município, até os dias atuais o prefeito Pábio Mossoró (MDB), sem justificativa pública, não teria nomeado o Médico Pediatra, Vinícius Machado Aguiar, que já tem experiência no município e está habilitado por um processo seletivo desde o dia 20 de dezembro para ser contratado.

Habilitação do pediatra publicada no Diário Oficial do Município em 20 de dezembro de 2022 (página 80 de 82):

Em contato com o Jornal, a vereadora Cláudia Aguiar (PSDB) informou que cobrou um esclarecimento da secretária de saúde, Rosângela Palácio, sobre a não contratação do médico especialista, e a resposta teria sido que a gestão tem "um ano para fazer a nomeação".

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