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EUA agora corre atrás da China para dialogar sobre tarifas, diz imprensa estatal

Enviados do governo americano teriam tentado contato com Pequim por diversos canais em busca de um acordo comercial após a guerra comercial criada pelo próprio presidente Trump

China diz que os EUA agora é ‘a parte mais ansiosa’ para fazer um acordo comercial após o tarifaço de Trump / Fotos: Reprodução

O governo dos Estados Unidos teria buscado contato com a China por “diversos canais” para iniciar as negociações sobre as tarifas trocadas pelos dois países. A informação foi divulgada por um veículo de comunicação estatal chinês na quarta-feira (30).

A publicação do Yuyuantantian, uma conta do Weibo afiliada à Televisão Central da China (CCTV), diz que o governo de Donald Trump teria contatado Pequim por múltiplos meios. Sem citar fontes, a postagem diz que eram pessoas familiarizadas com a situação e não forneceu mais detalhes.

O post apresenta um novo ângulo dos bastidores da guerra comercial entre as duas potências, criada a partir da política de taxação do presidente norte-americano, que não esperava a resposta de Pequim.

Sob o governo de Donald Trump, os Estados Unidos iniciaram uma guerra tarifária com o mundo, impondo tarifas sobre os produtos estrangeiros que importa e, diferente das outras economias, a China respondeu o tarifaço de 145% do Republicano com taxas de 125% sobre todos os produtos norte-americanos, praticamente inviabilizando o comércio entre as duas maiores economias do planeta.

Na frente das câmeras e nas redes sociais Trump tem adotado uma postura irredutível em relação à China, repetindo que o presidente Xi Jinping quem devia dar o primeiro passo para reduzir a tensão e iniciar as negociações, mas o asiático até o momento estaria “dado de ombro” para o americano que já sente a realidade da economia batendo à sua porta, com a queda na atividade econômica no país e a alta de preços.

"A China não precisa conversar com os EUA até que estes tomem medidas significativas", diz o Yuyuantantian. Do ponto de vista da negociação, os EUA são "claramente a parte mais ansiosa no momento", adicionou, para salientar a pressão enfrentada por Trump.

Trump não estavam preparados para a resposta chinesa

De acordo com um ranking divulgado pelo Banco Mundial na primeira quinzena de abril, a China tem a maior reserva em Dólar do mundo, são US$ 3,3 trilhões, mais de sete vezes maior que os US$ 234,11 bilhões dos EUA, apontando para uma capacidade de resiliência muito superior dos asiáticos para resistir à guerra comercial inaugurada por Trump que, segundo analistas, não mediu essas nuances.

Além da capacidade de reação inferior e provavelmente desorganizada, “tarifaço” aparenta já pesar na avaliação do republicano. Segundo dados oficiais da Casa Branca, a economia estadunidense contraiu 0,30% no início do ano, ficando 0,60% abaixo do esperados, na primeira queda desde 2022, que ocorre após o governo adotar as novas políticas comerciais e a dura resposta chinesa.

Ao mesmo tempo, a popularidade de Trump sofreu uma queda nos primeiros 100 dias de mandato, de 47% em fevereiro para 20% em abril. Um dos motivos apontados para isso é o tarifaço, mal avaliado por 54% da população dos EUA, de acordo com dados do Pew Research Center.

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