Moradores do bairro Vila Guaíra, em Valparaíso de Goiás, denunciam que a médica da unidade do Programa de Saúde da Família (PSF) local estaria se negando a atender pacientes.
De acordo com relatos de populares, a médica identificada apenas pelo nome Verônica estaria cumprindo sua jornada de 40 horas semanais de trabalho apenas internamente, sem atender pacientes da comunidade.
Em um vídeo gravado pelo comunicador Ivan Kleber, e publicado Instagram do Nu Goiás, a médica confirmou que não está atendendo regularmente, segundo ela, por falta de segurança na unidade, o que já teria sido comunicado à Secretaria Municipal de Saúde, mas permanece sem solução:
"Isso já foi conversado. Eu solicitei à coordenação segurança aqui para a unidade (...) como não tem segurança, eu informei que, até o segurança chegar na unidade, como eu já fui ameaçada, já fiz vários boletins de ocorrência por questão de ameaça no município, então como eu não tive segurança eu falei que eu não ia atender", argumentou a médica com o jornalista em trechos do vídeo publicado.
Além da médica estar apenas cumprindo hora, sem atender pacientes, o caso volta a chamar atenção para a transposição de cargo dos vigilantes concursados da cidade, que eram responsáveis pela segurança dos prédios públicos como a UBS, transformados em Guardas Municipais.
A estratégia utilizada pelo governo do prefeito Pábio Mossoró (MDB) para criar a atual tropa da Guarda foi considerada ilegal pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO), que deu prazo de 180 para o retorno dos trabalhadores aos seus cargos de origem, tornando a corporação inoperante até que sejam feitas contratações por meio de concurso público.
O jornal entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura por e-mail, mas não recebeu resposta com informações sobre o caso.
