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Em Goiás, vereador casado, que mandou “nudes” para servidora, é denunciado e renuncia ao mandato

O vereador de Doverlândia, a 584 quilômetros da região do Entorno do Distrito Federal, Valdeir Alves de Sousa, conhecido como “Deirim” (Republicanos), renunciou ao cargo nesta quarta-feira (13), após ter sido denunciado à Polícia Civil por supostamente enviar “nudes”, fotos e vídeos íntimos, para uma servidora da Câmara Municipal.

Vereador Deirim, de Doverlândia, é acusado de assédio sexual após enviar “nudes” à servidora da Câmara Municipal / Foto: Reprodução

O pedido de renúncia foi feito por meio de uma carta enviada ao presidente do Legislativo, Mardemy José de Moraes, que foi lida durante a sessão. Deirim está sendo investigado pela Delegacia de Polícia de Caiapônia.

Segundo o delegado Ramon Queiroz, responsável pelo caso, Deirim é casado e teria dito para a servidora que enviaria para ela as conversas dele com outra mulher para avaliar se teria algum problema com a esposa.

Em uma das mensagens enviadas à vítima, Valdeir escreveu: "Só você para me ajudar. Veja esse vídeo até o final. Estou ferrado, amiga. Não sei o que faço, só você para me ajudar".

Além disso, o vereador teria solicitado que a servidora guardasse as conversas dele com a tal mulher em um pendrive.

Prints das mensagens mostram a natureza íntima das fotos e vídeos enviados por Valdeir à servidora. Ao perceber o conteúdo, a vítima pediu para que ele não enviasse mais, pois também é casada.

Durante a confraternização da Câmara de Vereadores no domingo (10), testemunhas afirmaram que o parlamentar teria encarado a servidora enquanto ela estava na piscina. Após o evento, a vítima chegou em casa e encontrou mais mensagens do vereador contendo fotos e vídeos explícitos.

A vítima relatou o ocorrido ao marido e denunciou o caso tanto à Polícia Civil quanto à Câmara de Doverlândia.

O delegado informou que Valdeir está sendo investigado por assédio sexual e que foi instaurado um inquérito policial para apurar melhor a conduta do suspeito.

Quando questionado, o então vereador optou por não se manifestar, enquanto a Casa Legislativa informou que está investigando o ocorrido.

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