
O Dia do Trabalhador em Valparaíso de Goiás, cidade da Região Metropolitana do Entorno do Distrito Federal, é precedido e marcado por protestos contra o prefeito da cidade, Pábio Mossoró (MDB).
Trabalhadores da rede pública municipal acusam o gestor de manter todas as categorias sem reajuste real a três anos, mesmo com o aumento da arrecadação.
De acordo com o Site do Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás, a prefeitura valparaisense vem aumentando sua arrecadação ano após ano, mesmo durante a pandemia, e mantando um superávit que chegou a quase R$ 70 milhões em 2022.

Protocolar, a gestão de Mossoró e da sua vice, Zeli Fritsche, vem aplicando apenas a correção das remunerações pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) exigido em Lei, sem nenhuma valorização com ganho real ou rateio das sobras do orçamento.
Pior do que isso, há ainda a denúncia da desvalorização de categorias como a dos professores, cujo o governo Pábio E Zeli diz ter implantado o Piso Salarial do Magistério “comendo” parte do que eles alcançaram com o plano de carreira.
De acordo com presidente do SINDSEPEM/VAL, entidade que representa os trabalhadores da cidade, Marcillon Duarte, "os professores precisam receber 'no início da carreira' o valor do piso do referido no ano"
, para depois serem aplicadas as progressões conquistadas pelos próprios trabalhadores como, por exemplo, tempo de serviço e especializações.
"Esse é o único governo de toda história de Valparaíso que teve essa desfaçatez de literalmente tirar dinheiro dos professores, e o pior, está massacrando os trabalhadores tendo dinheiro no caixa"
, disse um professor na condição de anonimato, que se referia aos aumentos ano após ano do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica, que vem da União para o município.
O governo e o prefeito vêm ignorando, conforme publicações nas redes sociais, as reivindicações dos servidores.