Sem nenhuma providência desde o último, penúltimo ou antepenúltimo episódio, Bastou a segunda chuva do semestre para que os moradores de Valparaíso de Goiás voltassem a enfrentar os mesmos problemas dos anos anteriores, com agravantes.
Após 45 minutos chovendo na região, ruas da cidade viraram corredeiras. Numa localização geográfica sem encostas, rios, barragens ou coisa parecida, pessoas e carros voltaram a ser arrastados pela força da água:
A BR040 voltou a ser inundada, prejudicando o trânsito e causou prejuízos aos motoristas. Um vídeo gravado por popular flagrou um motoqueiro caindo e sendo levado, junto da moto, pela enxurrada:
Nem as escolas escaparam. O Centro Municipal de Educação Infantil Sérgio José Groff, inaugurada recentemente, em 16 de agosto passado, foi completamente inundado, as crianças menores precisaram subir nas mesas para escapar da água.
A avenida principal do Valparaíso II, que dá acesso ao bairro Pacaembú, repetindo os últimos anos, chegou a ter seu fluxo completamente interrompido, mais uma vez invadida pela água e pela lama vinda do Setor de Chácaras Anhanguera:
Já no Anhanguera, as cenas também são as mesmas dos anos anteriores sem mudança, a água transformou as ruas em corredeiras, derrubou muros e rasgou as ruas do bairro mais adensado e com a infraestrutura mais precária do município:
Em nota publicada em seu site, a prefeitura de Valparaíso lamentou os danos causados pelo que chamaram de “forte temporal” e informaram que as equipes da secretaria de infraestrutura e habitação estavam nas ruas para minimizar os transtornos, sem mencionar nenhuma intervenção definitiva que vá evitar novos problemas.