Dada a largada nos desfiles das Escolas de Samba do Grupo Especial das Escolas do Rio de Janeiro, passaram pela Sapucaí as agremiações Porto da Pedra, Beija-Flor, Salgueiro, Grande Rio, Unidos da Tijuca e Imperatriz Leopoldinense, com elas, é claro, as rainhas de bateria chamaram a atenção com seus looks.
Veja:
Tati Minerato, da Porto da Pedra

A rainha da Porto da Pedra veio representando o “Brilho Lunar”, que figurava nos estudos de Manoel Caboclo, o poder feminino e a fertilidade para o despertar da rainha celeste.
Lorena Raíssa, da Beija-Flor

Lorena, de 17 anos e no seu segundo ano à frente da bateria, veio representando “a mais bela guerreira da etnia Omí”.
Na descrição, a rainha vem na Sapucaí sendo “a jovem guerreira da etnia Omí, protegida dos batuqueiros, que são responsáveis por animar a festa da coroação”.
Viviane Araujo, do Salgueiro

Vivi veio representando as folhas de Oko Xi, uma planta temida pelos Yanomami pois, quando queimada no fogo, produzem uma fumaça amarela que traz a morte. Por isso, a fantasia dourada para remeter à fumaça.
Paolla Oliveira, da Grande Rio

Paolla veio representando a “transformação”, a possibilidade de se transformar em onça, o ser mais perfeito que existe, aquele que tudo devora, à prova de que toda mulher brasileira é uma guerreira (onça) poderosa!
Na Avenida, a atriz virava onça ao ter o rosto tampada por uma máscara com a cara do animal.
Lexa, da Unidos da Tijuca

Lexa é a “última Rainha Moura: matriarca da diversidade”. A cantora usou uma fantasia que faz menção à Aragonta, a rainha moura que estimulou a coexistência de diferentes culturas e religiões, sendo considerada a matriarca da diversidade.
Maria Mariá, da Imperatriz

Maria veio de trevo-de-quatro-folhas apresentando-se como um artifício de sorte extremamente popular imaginário coletivo.