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Caos na saúde pública de Valparaíso. Pacientes se amontoam na UPA. Falta de água a psicotrópicos

Vídeos e áudios com pacientes amontoados sem atendimento na UPA do Marajó em Valparaíso de Goiás voltaram a circular nas redes sociais de moradores da cidade.

A unidade de saúde onde já faltou até alimentação para pacientes entubados, passou por uma madrugada de caos nesta sexta-feira (13). Pessoas com síndrome respiratória aguda, com suspeita de problemas cardíacos e até um atropelado, com a perna espalhando sangue na recepção, se amontoaram a espera de um atendimento que não aconteceria.

Médicos relatam a falta de tudo na unidade, nem água tem.

"Não era para estar funcionando, era para estar fechado mesmo, mas aí a pastora, que não é nem da saúde, que é responsável pela unidade falou que é para ir atendendo, aí a área técnica médica ficou sabendo e mandou restringir tudo, entendeu?", disse um médico de plantão que respondia ao questionamento de uma mulher ainda não identificada.

Nitidamente assustado, ou espantado com a situação, o doutor chega a relatar que bebeu café gelado, de mais cedo, “para tentar aguentar“.

Ouça o áudio:

De acordo com a denúncia de médicos em um indicativo de greve que já fizeram anteriormente por atrasos salariais falta estrutura mínima para o atendimento dos pacientes, no governo do prefeito Pábio Mossoró (MDB) e da vice Zeli Fritsche (PRTB) deixa faltar insumos básicos nas unidades como antitérmicos, anti-inflamatórios, sonda nasogástrica para crianças e outros.

Noutro áudio, publicado por uma moradora em um grupo de aplicativo de mensagens, há o relato de desorganização na distribuição e, inclusive, a falta de medicamentos controlados, como psicotrópicos, na rede municipal.

De acordo com a moradora, um interlocutor teria se comprometido passar sua reclamação à vice prefeita da cidade, Zeli Fritsche, que está em pré campanha eleitoral e, por isso, estaria recebendo as demandas na busca de popularidade, porém nada se resolveu. Ela é usuária do CAPS (Centro de Atendimento Psicossocial), onde trata seu irmão, acometido de esquizofrenia, a quem define como uma “bomba relógio”, desativada com o medicamento, mas ativa sem.

Ouça:

Recentemente uma criança de 8 anos sofreu um grave acidente em um brinquedo quebrado no playground público instalado na praça central do Jardim Céu Azul e com aparente perda de grande quantidade de tecido na perna, o ferimento teria sido apenas suturado no Hospital Municipal por falta de condições de fazer exames mais específicos.

Sem movimento na perna ferida a seis dias, o menino vai ser levedo nesta sexta-feira (13) para o Hospital Materno Infantil de Brasília, em busca de algum atendimento.

Questionados sobre os fatos, nem a vice prefeita Zeli Fritsche, tão pouco a assessoria do prefeito Pábio Mossoró retornaram ao Jornal.

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