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Após requerimento de Lêda Borges, TCU vai fiscalizar obras no Anhanguera, em Valparaíso

Além da paralisação das obras, para as quais já recebeu mais de R$ 48 milhões do Banco do Brasil a quase um ano, o governo Pábio Mossoró ainda teria pago cerca de R$ 13 milhões por apenas buracos e manilhas espalhadas nas ruas.

Obra paralisada no Setor de Chácaras Anhanguera, em Valparaíso de Goiás (28 de agosto de 2023 – 10h28) / Foto: Reprodução (Cássio Veras – Ricardo Vale)

A Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara Federal aprovou na última quarta-feira (23) o requerimento 028/2023 proposto pela deputada Lêda Borges (PSDB-GO), que solicitou uma fiscalização, auxiliada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), das obras de infraestrutura no Setor de Chácaras Anhanguera, em Valparaíso de Goiás.

O bairro mais adensado da cidade também é o que mais sofre pela falta de infraestrutura do município, mesmo com os diversos anúncios feitos pelo prefeito da cidade, Pábio Mossoró (MDB), de inícios e reinícios de obras, que na prática nunca aconteceram de maneira definitiva nas suas duas gestões.

Em janeiro deste ano Mossoró propagandeou exaustivamente o início de um empreendimento chamado Consócio Anhanguera, de R$ 62 milhões, financiado por um empréstimo adquirido junto ao Banco do Brasil, que já repassou R$ 48,7 milhões para a prefeitura desde outubro do ano anterior, porém as obras estão completamente paradas, sem uma justificativa oficial e/ou crível, desde junho.

Outro agravante do contrato seria que, inexplicavelmente, a prefeitura de Valparaíso já teria pago cerca de R$ 13 milhões para a empreiteira que apenas escavou poucas ruas, espalhou algumas manilhas e não concluiu nenhuma fase da obra.

Parte da fiscalização também deve verificar a possibilidade do tal Consórcio estar se sobrepondo ao PAC Anhanguera, de R$ 116 milhões, para o qual o Governo Federal já havia liberado R$ 1,3 milhão para o governo Pábio Mossoró elaborar o projeto executivo de obras de drenagem, saneamento, pavimentação e urbanização de todo o bairro e adjacências.

Com este recurso em mãos desde março de 2018, em janeiro de 2021, portanto quase 3 anos depois, o então Ministério do Desenvolvimento Regional oficiou que o referido projeto ainda não estava pronto e tinha apenas 63% conclusos.

Além da subscrição dos deputados Chiquinho Brasão (UB-RJ) e Marangoni (UB-SP), o requerimento da deputada Lêda Borges também teve a inclusão do Ministério das Cidades.

Consultada nos dias 02 e 09 de agosto sobre a paralização das obras do Consórcio Anhanguera e os recursos já recebidos pela administração municipal para sua execução, a assessoria de comunicação da prefeitura ainda não retornou ao Jornal.

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1 COMENTÁRIO

  1. Parabéns Deputada!!! Sempre preocupada com o dinheiro do povo goiano. Gratidão Lêda Borges, por fiscalizar a irresponsabilidade de pessoas que ocupam cargos sem responsabilidade. 👏👏👏👏

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